A farmacêutica francesa Sanofi e a empresa de biotecnologia MannKind,
dos Estados Unidos, anunciaram nesta segunda-feira um acordo para a
produção da insulina inalável que pode chegar a 925 milhões de dólares.
A insulina inalável, cujo nome comercial
é Afrezza, foi desenvolvida pela MannKind e aprovada em junho deste ano
pelo FDA, a agência que regula medicamentos nos Estados Unidos. O
produto ainda não foi lançado no país, o que deve ocorrer a partir do
primeiro trimestre de 2015, segundo comunicado divulgado pelos
laboratórios. O dispositivo deve chegar ao Brasil a partir de 2016.
A grande vantagem da Afrezza é eliminar
a necessidade que parte dos diabéticos tem em receber injeções diárias
de insulina para controlar a doença. A insulina é o hormônio responsável
por controlar a taxa de glicose no sangue, que costuma elevar-se após
uma refeição.
A Afrezza tem tamanho e formato
semelhantes aos de um apito e deve ser usada antes das refeições. Ao ser
inalada, a insulina leva doze minutos para surtir efeito. O hormônio é
eliminado do organismo após uma hora e meia, um quarto do tempo imposto
pela insulina injetável. Isso reduz as chances de hipoglicemia, que pode
ser provocada com o excesso de ação da substância.
Além disso, o acordo prevê que a Sanofi
assuma a responsabilidade do desenvolvimento, regulamentação e
comercialização do produto. A produção da Afrezza acontecerá na unidade
da MannKind em Danbury, no estado americano de Connecticut.
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