O papa Francisco inicia nesta
quinta-feira (14) visita de cinco dias à Coreia do Sul. É primeira
viagem de Francisco à Ásia, marcada para coincidir com a 6ª Jornada
Asiática da Juventude, que ocorre entre os dias 13 e 17 em Daejeon, a
150 quilômetros de Seul.
Durante a visita, o papa celebrará missa
de beatificação de 124 mártires coreanos, assassinados “por ódio à fé”
entre 1791 e 1888. A viagem é uma prioridade do Vaticano, já que
Francisco quer apoiar as igrejas minoritárias, mas dinâmicas na Ásia.
A aproximação com a China comunista era
uma prioridade de Bento XVI, e é agora de Francisco, após décadas de
perseguição dos cristãos sob Mao Tsé-tung. Apesar de não ter sido
registrado qualquer progresso, agora, pela primeira vez, um papa foi
autorizado a sobrevoar a China.
O deslocamento de Francisco representa
uma mensagem para o “futuro da Ásia”, disse o cardeal Pietro Parolin,
secretário de Estado do Vaticano.
Em entrevista ao Centro Televisivo do
Vaticano, o cardeal, responsável pela diplomacia, destacou que “esta
visita do papa ao Extremo Oriente tem especial importância”, dado o
papel da região “na política e na economia mundiais”.
Ao ir ao encontro dos jovens asiáticos
reunidos para a 6ª Jornada Asiática da Juventude, é “ao futuro da Ásia”
que o papa quer falar, disse Parolin na entrevista.
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