Uma mulher, de 35 anos, confessou ter colocado em uma sacola plástica e
congelado a filha recém-nascida, logo após o parto. O caso aconteceu no
interior do município de Sombrio,
no Sul catarinense, em 27 de julho, mas só foi divulgado pela polícia, ontem sexta-feira (8). Algumas horas depois do parto, a mãe foi atendida
em um hospital da região, com hemorragia intensa.
A Polícia Civil começou a investigar o caso na segunda-feira (28), após
a médica que atendeu a mulher ter comunicado o fato à polícia. De
acordo com informações dos investigadores, a equipe médica identificou
restos de placenta na paciente, o que indicaria uma suspeita de aborto.
Durante o período que permaneceu internada no Hospital Regional de Araranguá,
a mulher negou ter sido gestante. Ao ser interrogada pela polícia, na
terça-feira (29), após receber alta, a mulher negou ter tido um bebê.
Buscas pelo corpo foram realizadas na propriedade onde vive a mulher
pela Polícia Civil. A equipe de mergulho do Corpo de Bombeiros do
município chegou a ser acionada para procurar o corpo em um açude que
corta o terreno da residência. Como nada foi encontrado, o delegado da
comarca de Sombrio, Luís Otávio Pohlmann, conversou novamente com a mãe
da criança que confessou ter dado à luz no banheiro da casa durante a
noite de domingo (27).
“Ela confessou ter passado mal durante a noite. Quando foi ao banheiro, a criança nasceu. Inclusive, ela relatou que a menina caiu dentro do vaso sanitário. Após o nascimento, a mulher usou uma faca de cozinha para cortar o cordão umbilical, colocou a recém-nascida em uma sacola plástica e escondeu no freezer da cozinha da casa”, explica o delegado Pohlmann.
“Ela confessou ter passado mal durante a noite. Quando foi ao banheiro, a criança nasceu. Inclusive, ela relatou que a menina caiu dentro do vaso sanitário. Após o nascimento, a mulher usou uma faca de cozinha para cortar o cordão umbilical, colocou a recém-nascida em uma sacola plástica e escondeu no freezer da cozinha da casa”, explica o delegado Pohlmann.
Criança estava viva
O resultado do laudo feito pelo IML constatou que a criança foi colocada no saco plástico ainda com vida, o que afasta a hipótese de aborto. As hipóteses investigadas pela Polícia Civil são infanticídio, crime praticado pela mãe sob influência do estado psicológico, durante ou logo após o parto. Outra possibilidade é que ela seja indiciada por homicídio.
Durante os 10 dias de investigação, uma análise médica foi solicitada pelo delegado Pohlmann, para verificar as condições psicológicas da mãe do bebê. Segundo a Polícia Civil, a mulher também será indiciada por crime de ocultação de cadáver.
O resultado do laudo feito pelo IML constatou que a criança foi colocada no saco plástico ainda com vida, o que afasta a hipótese de aborto. As hipóteses investigadas pela Polícia Civil são infanticídio, crime praticado pela mãe sob influência do estado psicológico, durante ou logo após o parto. Outra possibilidade é que ela seja indiciada por homicídio.
Durante os 10 dias de investigação, uma análise médica foi solicitada pelo delegado Pohlmann, para verificar as condições psicológicas da mãe do bebê. Segundo a Polícia Civil, a mulher também será indiciada por crime de ocultação de cadáver.
A mãe mora com dois filhos, de 5 e 14 anos, na propriedade que fica
localizada no interior do município. Segundo Pohlmann, a família tem um
relacionamento conturbado. Os filhos não aceitam eventuais
relacionamentos amorosos da mãe. Ela é viúva há cerca de dois anos e não
há informações sobre o pai do bebê morto. Via g1.
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