A polícia de Cascavel, no oeste do Paraná, quer saber quem são os
autores de imagens que circulam na internet do menino que teve o braço arrancado por um tigre no zoológico da cidade.
Duas fotos do garoto – uma antes da cirurgia e outra logo após a
amputação – foram tiradas dentro do hospital e se espalharam. "Ainda não
há um inquérito. Estamos com uma investigação preliminar para apurar as
responsabilidades. Mas queremos, sim, saber quem são essas pessoas que
divulgaram essas fotos e com qual objetivo", disse o delegado Denis
Merino, que investiga o caso.
Segundo o advogado Yvan Gomes Miguel, que defende Marcos do Carmo
Rocha, pai do menino, a responsabilidade é toda do Hospital
Universitário (HU). "Sabemos que já existe uma investigação em
andamento. Nós sabemos que os crimes virtuais são difíceis de serem
identificados, mas esperamos que os responsáveis sejam punidos", diz
Yvan.
De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital Universitário, uma
sindicância foi aberta para apurar a divulgação das fotos. Ainda segundo
o hospital, as imagens só podem ser feitas com finalidade científica e
com autorização e consentimento do paciente ou de um representante
legal.
O garoto atacado segue internado e deve receber alta até esta quarta-feira (6). Nesta terça-feira (5) , o tigre voltou a ser exposto no zoológico. O animal ficou cinco dias isolado como medida preventiva por causa do incidente. Poucos curiosos foram até o local.
O garoto atacado segue internado e deve receber alta até esta quarta-feira (6). Nesta terça-feira (5) , o tigre voltou a ser exposto no zoológico. O animal ficou cinco dias isolado como medida preventiva por causa do incidente. Poucos curiosos foram até o local.
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