domingo, agosto 10, 2014

“NÃO EXISTE GORDO FELIZ”, ALERTA ENDOCRINOLOGISTA.

A médica endocrinologista Tereza Arruti Rey

 Dados do Ministério da Saúde revelam que o Brasil tem ajudado a engrossar as estatísticas mundiais de obesidade e diabetes. Hoje, quase a metade da população brasileira (48,5%) está acima do peso. Já o número de diabéticos chegou a 13,4 milhões de pessoas, em 2013. Se os dados são alarmantes, as perspectivas são ainda piores. “Em 20 anos a população infantil triplicou o peso”. O alerta é da endocrinologista Tereza Arruti Rey, 64, do alto de sua experiência clínica de quatro  décadas. Para ela, uma criança obesa será um adulto obeso.

À frente do Núcleo de Doenças Metabólicas e Obesidade,  do Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia, Tereza  avalia e encaminha para o SUS  os pacientes aptos a se submeter, gratuitamente, à cirurgia bariátrica. Mestra e doutora na área, ela passa longe do gênero acadêmico, apesar de já ter dado expediente na sala de aula da universidade. Firme e direta,  fala de temas delicados, como os que lida diariamente – no serviço público e no consultório particular que mantém no Hospital Aliança -  com muita naturalidade.  Longe de querer provocar polêmica, crê que não existe gordo feliz. “Tem aquele  que faz esse papel”. A declaração pode parecer cruel, mas, feita por ela, sugere um alerta: “É   preciso  mudar o estilo de vida”. Não com dietas miraculosas, mas reaprendendo  a comer. Não pela  estética, mas porque a obesidade é uma doença. E pior, pois desencadeia  muitas outras.

 Confira na íntegra

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