A indústria de franquias nacional cresceu 7,7% no ano passado em termos de faturamento, atingindo R$ 127 bilhões, informou ontem (28) a Associação Brasileira de Franchising (ABF).
Segundo a presidenta da entidade, Cristina Franco, apesar do fraco
desempenho da economia, o setor registrou expansão de 8,8% no número de
marcas em operação no país (2.942 redes, no ano passado, contra 2.703
marcas no final de 2013) e aumento de 9,6% no total de unidades
franqueadas, que atingiram 125.378, em 2014. A estimativa é que o setor
gere cerca de 1,2 milhão de empregos diretos.
“O franchising tem, na essência, o contínuo treinamento, o acompanhamento de indicadores de desempenho e tem, tanto na ponta como na gestão do negócio, empresários empreendedores, cada um desempenhando seu papel. Para que seja um ciclo virtuoso, é preciso estar o tempo
todo amolando o machado, ou seja, treinando, capacitando o time,
acompanhando os indicadores”, disse Cristina. Ela destacou que, em um
momento de crise, esse tipo de atuação e a essência da indústria falaram
mais forte, por causa do foco na conquista de resultados. Cristina
enfatizou que, em períodos de crise, esse canal de distribuição do
varejo, que é a franquia, tem mais êxito, porque luta mais pela
conquista do consumidor final.
A ABF iniciará agora uma avaliação dos segmentos de franchising e os
resultados deverão ser divulgados após o carnaval. Para Cristina Franco,
o momento agora BF, é de consolidação das franquias que têm
investimentos até R$ 80 mil, as chamadas microfranquias, para as quais a
perspectiva é de crescimento “até mais expressivo”.
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