O ministro da Saúde, Arthur Chioro,
durante lançamento de campanha de prevenção de DST/Ainds no Ministério
da Saúde (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Pesquisa do Ministério da Saúde com base
em dados de 2013 mostrou que 94% da população sexualmente ativa
reconhecem a eficiência da camisinha como prevenção de Doenças
Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids), mas que 45% admitem que não
recorreram ao método nos 12 meses anteriores ao levantamento. O
resultado foi divulgado nesta quarta-feira (28), durante lançamento de
campanha de prevenção de DST/Aids no carnaval, que aconteceu na sede da
pasta federal.
Segundo o ministério, os dados estão
dentro do previsto e são semelhantes aos levantamentos de 2004 e de
2008. Na primeira pesquisa, 58% admitiam ter se relacionado sexualmente
sem preservativo e 96,9% reconheciam a eficiência da camisinha. Em 2008,
48% declararam ter feito sexo sem preservativo e 96,6% tinham a
percepção da importância na prevenção de doenças.
“Isso significa, de maneira muito
contundente, que não podemos continuar lidando na sociedade brasileira
apenas com o preservativo. É uma mensagem muito clara. A camisinha perde
seu espaço? Em hipótese alguma. Mas precisaremos lidar com outras
estratégias”, afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Na pesquisa de 2004, a taxa de detecção
entre jovens de 15 a 24 anos era de 9,6 casos por 100 mil habitantes. Em
2013, o índice subiu para 12,7 casos. Para o ministro, o avanço na
qualidade de vida dos pacientes soropositivos resultou em uma geração
com menos medo de contrair a doença. Como exemplo, ele citou artistas e
personalidades que morreram em decorrência da Aids nos anos 1980 e
serviram como “referência” para gerações anteriores.
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