O Japão e outras nações condenaram com indignação e horror a suposta decapitação do jornalista
Kenji Goto pelo grupo Estado Islâmico. O jornalista estava fazendo uma
reportagem sobre as dificuldades enfrentadas por refugiados, crianças e
outras vítimas da guerra, na Síria.
O fracasso em salvar Goto elevou os temores sobre a vida de um piloto jordaniano, que também foi sequestrado pelos extremistas. Ao contrário de mensagens enviadas anteriormente, um vídeo online tentando mostrar supostamente um militante do Estado Islâmico decapitando Goto, que foi transmitido através das mídias sociais na tarde de ontem por simpatizantes militantes, não mencionou o piloto.
“Eu sinto indignação sobre esse ato de terrorismo imoral e hediondo”, afirmou o primeiro-ministro, Shinzo Abe, após um reunião de emergência do Gabinete do governo. “Quando penso no sofrimento da família dele, estou sem palavras”, disse eu. “O governo fez o possível em responder para ganhar a sua libertação e sentimos profundo pesar.”
Diante das ameaças do grupo Estado Islâmico, o governo ordenou que a segurança fosse reforçada nos aeroportos e nas instalações japonesas no exterior, como embaixadas e escolas, disse o porta-voz do governo, Yoshihide Suga. Ele afirmou que seria “impróprio” comentar sobre o estado do piloto da Jordânia Mu’ath al-Kaseasbeh. Ele foi capturado em dezembro, quando seu avião F-16 caiu perto da capital do grupo Estado Islâmico, que controla cerca de um terço da Síria e o vizinho Iraque em um califado autodeclarado.
O porta-voz do governo
da Jordânia, Mohammed al-Momani, também não quis comentar. No início
desta semana, a Jordânia ofereceu a libertação de um prisioneiro
Al-Qaeda em troca do piloto, mas pediu um prova de que ele estivesse
vivo, que não foi enviada. Fonte: Associated Press.
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