(Foto reprodução/Google)
O Dia Internacional do Beijo é celebrado somente em abril, mas os baianos e turistas que visitam Salvador durante o Carnaval preferem comemorar a data já em fevereiro.
É nesta época de festa, calor e cerveja que as pessoas se sentem mais
soltas e dispostas a encontrar o beijo ideal em meio a dezenas (ou
centenas) de bocas disponíveis na avenida.
Se tudo são flores (e beijos) durante os
sete dias de Carnaval, é depois deste período que podem surgir
consequências indesejáveis para a saúde bucal. Inúmeras são as doenças
transmitidas através
da saliva e que encontram na multidão o ambiente
ideal para se proliferarem.
Os problemas variam de cáries e
gengivite (inflamação na gengiva) até as doenças causadas por vírus e
bactérias, como mononucleose (conhecida como a “doença do beijo”),
sapinho (candidíase oral), herpes labial e sífilis, estas últimas
classificadas como Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).
Além destas, há ainda uma discussão na
literatura médica sobre a possibilidade de transmissão do vírus da Aids,
o HIV, por estas condições. Apesar de muitos especialistas defenderem
que não é possível o contágio por meio oral, outros afirmam que há uma
pequena chance disto acontecer, se as duas pessoas envolvidas possuírem
alguma ferida na boca.
O dentista e cirurgião bucomaxilofacial
Igor Fernandes explica que a maioria das doenças possui um período de
incubação, o que significa que os sintomas físicos aparecem alguns dias
após o contágio.
“A pessoa que curte todos os dias
normalmente perde noite, bebe e se alimenta mal. Por isso, algumas
doenças já se manifestam nos últimos dois dias de Carnaval. Elas
aparecem quando o paciente tem baixa imunidade, o que acontece bastante
nestas festas. Outras doenças possuem um período maior de incubação, que
pode ser de 30 a 45 dias”, revela o especialista.
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