terça-feira, setembro 08, 2015

Mudanças propostas para o Simples beneficiam o Rio Grande do Norte.

As propostas de alteração no Simples Nacional, aprovadas esta semana na Câmara dos Deputados, poderá ter um impacto positivo também para o Rio Grande do Norte. A expectativa é que, com o aumento dos tetos, mais negócios potiguares passem a ser enquadrados nesse regime fiscal, que chega a reduzir, em média, em 40% a carga tributária em relação ao lucro real ou presumido. E essa ampliação não deverá repercutir em perdas na arrecadação.

Pelo menos, essa é a avaliação do diretor técnico do Sebrae no Rio Grande do Norte, João Hélio Cavalcanti, que acredita que possíveis mudanças podem garantir que mais empresas passem a aderir ao Super Simples e, assim, o volume de arrecadação fiscal aumente. “Todas as vezes em que houve ampliação de categorias e de teto – como ocorre nas duas vezes anteriormente -, houve crescimento da arrecadação no Rio Grande do Norte. Acreditamos que mais empresas entrarão no Simples, mas não será um quantitativo muito elevado, já que atualmente 98% das nossas empresas são optantes desse sistema”, justifica o diretor. A base do Simples Nacional tem hoje no Rio Grande do Norte 128.805 negócios.

O Projeto de Lei Complementar (PLP) 25/2007. que ainda será analisado pelo Senado Federal, altera a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e cria um regime de transição para as empresas do Supersimples. Mas João Hélio vê ainda outro aspecto importante nas alterações propostas no projeto. “Essas alterações proporcionam um ambiente legal favorável para se empreender, contribuindo para formação de novos negócios. Verificamos ainda que todos os avanços advindos das alterações na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa influenciaram positivamente na taxa de sobrevivência das empresas do estado, que só tem aumentado”.

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