Ainda sem regulamentação específica, as redes de farmácia já vêm
testando a inclusão nas lojas de clínicas para atendimentos de saúde de
baixa complexidade. Essa possibilidade passou a existir após aprovação
de uma lei em agosto do ano passado que permite que serviços de
assistência à saúde sejam oferecidos nas farmácias.
Redes como a Pague Menos, a Panvel e a Venâncio estão iniciando a
prestação de serviços do tipo, segundo a Associação Brasileira de Redes
de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). O objetivo é realizar consultas
simples e acompanhar casos como de hipertensão, diabetes e tabagismo.
O assunto, porém, ainda depende de regulação da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com Renato Porto, diretor de
Regulação Sanitária da agência, o regulador está recebendo propostas
sobre o tema, que depois deverá passar por uma consulta pública. Ele não
disse quanto tempo o processo pode levar. “O consumidor vai saber
exigir o que precisa, nem sempre a agência vai ter que intervir em tudo,
às vezes a sociedade é mais rápida que a regulação”, comentou durante
debate no congresso Abrafarma Future Trends, em São Paulo.
O presidente executivo da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, afirmou que
a regulação é importante para permitir a expansão dessas atividades.
Uma das discussões em aberto é quanto à possibilidade de as farmácias
aplicarem vacinas, o que depende de normas sobre estocagem desse
material, por exemplo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário