Em greve há mais 60 dias, servidores do Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) e representantes do Ministério do Planejamento devem se
reunir na próxima segunda-feira (14) para tentar pôr fim à paralisação. A
informação foi divulgada na sexta-feira (11) pela Federação Nacional
dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e
Assistência Social (Fenasps) e confirmada pelo governo federal.
Na reunião anterior, realizada na última terça-feira (8), as
negociações não avançaram. A proposta mais recente do Ministério do
Planejamento prevê um reajuste de 10,8% em dois anos, sendo 5,5% em 2016
e 5% em 2017. Os servidores pediam, inicialmente, 27,6% de aumento
salarial, em parcela única. A pasta manteve a oferta de reajuste dos
benefícios conforme a inflação do período em que ficaram congelados.
Em entrevista coletiva, o representante da Fenasps, José Campos,
disse que os servidores estão cumprindo todos os dispositivos legais
previstos e que a greve é justa. Segundo Campos, o governo precisa
realizar concursos públicos para repor o quadro de funcionários do INSS,
além de melhorar as condições de trabalho da categoria.
“As condições não são adequadas para reconhecer os direitos da
população brasileira. A demanda cresce, e os servidores caem, os
sistemas não são adequados”, disse o representante dos servidores.
“Nosso objetivo, com a greve, é melhorar o INSS e garantir o
atendimento.”
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