Já se passaram cinco dias e a água da
piscina utilizada nas provas de saltos ornamentais do Parque Aquático
Maria Lenk continua com uma coloração esverdeada. Com a imprensa
perguntando todos os dias sobre o assunto, a paciência do Comitê 2016
parece ter acabado. Segundo o diretor executivo de Comunicações do
Comitê Rio 2016, Mário Andrada, “grande parte” da água das piscinas será
trocada.
“Passaremos a uma medida mais radical.
Grande parte da água será substituída e faremos uma coletiva lá no Maria
Lenk para explicar o que houve, qual foi a causa”, disse Andrada, em
coletiva de imprensa realizada neste sábado (13), no Rio de Janeiro. O
diretor de comunicações do Comitê Olímpico Internacional, Mark Adams,
acredita que o procedimento já havia sido iniciado no final da manhã de
hoje. Domingo, às 11h, o local recebe a competição de nado sincronizado.
Desde que a cor da água das piscinas
mudou, o comitê diz que está tomando providências e sempre esperava uma
melhora na situação para o dia posterior. A explicação oficial fala em
“súbita mudança de alcalinidade da água”. Andrada, sempre que
perguntado, afirma que não há qualquer risco de saúde para os atletas.
O brasileiro Felipe Silva, atleta do
polo aquático, comentou na sexta-feira (12) ter percebido uma melhora na
coloração da água em comparação com os dias anteriores. Ele disse que a
água está deixando os olhos mais secos, mas minimiza a questão de uma
maneira geral.
“Por causa do cloro, o olho seca
bastante, mas hoje já estava um pouco melhor do que no último dia. Acho
que daqui a dois ou três jogos já vai estar azul, bonitinha. Na hora de
jogar, para gente a água pode até estar vermelha que continua a mesma
coisa. Água é água e vamos lá”, disse o atleta.
O polo aquático não terá mais partidas
no Maria Lenk. A partir de agora, os jogos serão no Estádio Aquático
Olímpico, onde aconteciam, até a sexta-feira (12), as provas de natação.
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