Aliados do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tentarão
abrandar a pena de cassação do mandato dele na votação que está marcada
para o próximo dia 12, caso haja quorum para votar. A estratégia é
partir para uma guerra regimental, questionar procedimentos e tentar
adiar a votação. Os aliados querem apresentar emenda para trocar a pena
de perda do mandato pela de suspensão temporária, 90 dias ou de até seis
meses.
Em outra frente, muitos ainda apostam no esvaziamento da sessão. Parte
dos peemedebistas analisa a alternativa de sequer comparecer à Câmara no
próximo dia 12 — para Cunha ser cassado, é necessária maioria simples
do plenário da Casa, ou seja, 257 votos dentre 513 deputados. Outros
defendem que basta se abster, sob o argumento de que estariam impedidos
de julgar o aliado. Poucos são aqueles que garantem que estarão
presentes à sessão e que se dizem decididos a condenar o deputado
afastado à perda do mandato.
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