O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu o
aborto para mulheres infectadas pela zika. A continuidade forçada da
gestação nos casos em que há certeza da infecção pelo vírus, segundo
ele, representa risco "à saúde psíquica da mulher".
A argumentação foi apresentada em parecer encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre ação movida pela Associação Nacional de Defensores Públicos (Anadep), que pede direito à interrupção da gravidez para infectadas pela doença.
A argumentação foi apresentada em parecer encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre ação movida pela Associação Nacional de Defensores Públicos (Anadep), que pede direito à interrupção da gravidez para infectadas pela doença.
Na opinião de Janot, a recomendação não significa "desvalor à
vida humana ou à das pessoas com deficiência". Isso porque, diz ele, a
decisão será sempre da gestante. No parecer, a Procuradoria também
ponderou que a Anadep não é o autor adequado para ações judiciais que
tratem desse assunto.
A Advocacia-Geral da União, na mesma ação, se posicionou contra a interrupção de gravidez para mães com zika. Em meio à epidemia de zika iniciada no ano passado, o Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas já pediu às nações afetadas que liberem às mulheres o aborto e métodos contraceptivos.
A Advocacia-Geral da União, na mesma ação, se posicionou contra a interrupção de gravidez para mães com zika. Em meio à epidemia de zika iniciada no ano passado, o Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas já pediu às nações afetadas que liberem às mulheres o aborto e métodos contraceptivos.
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