A Unimed de São Roque, no interior de
São Paulo, decidiu demitir nesta sexta-feira, 3, um dos médicos
suspeitos de fazer comentários agressivos em redes sociais sobre o
estado de saúde da ex-primeira-dama Marisa Letícia, que morreu na tarde
de sexta. Segundo a cooperativa, o neurocirurgião Richam Faissal
Ellakkis era terceirizado no hospital próprio da empresa na cidade, por
meio de um contrato de prestação de serviços que “está em vias de ser
rescindido”.
De acordo com reportagem do jornal O
Globo, Richam Ellakkis teria feito as ofensas a Marisa Letícia em um
grupo de whatsapp formado por médicos, onde foram compartilhados exames
sigilosos da ex-primeira-dama.
“Esses fdp vão embolizar ainda por
cima”, escreveu Ellakkis, em referência ao procedimento de provocar o
fechamento de um vaso sanguíneo para diminuir o fluxo de sangue em
determinado local. “Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E
o capeta abraça ela.”
Os exames sobre os quais o médico fazia
referência são aqueles que foram vazados pela médica Gabriela Munhoz,
que teria divulgado detalhes sobre diagnóstico da ex-primeira-dama em um
grupo de colegas no WhatsApp. Ela foi demitida do Hospital
Sírio-Libanês nesta quinta-feira, 2.
O Conselho Regional de Medicina do
Estado de São Paulo (Cremesp) abriu uma sindicância para a apurar se
houve violação ao Código de Ética por parte dos profissionais ou
participação de médicos em supostas ofensas contra a mulher do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Via Estadão Conteúdo
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