Integrantes de movimentos sociais permanecem ocupando a sede do
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Brasília.
Até as 18h, representantes do movimento e da Ouvidoria Agrária Nacional
estavam reunidos buscando um acordo.
Participam da ocupação o
Movimento Sem Terra Brasileiro (MSTB), a União Nacional Camponesa (UNC) e
a Frente Revolucionária Mulheres de Luta (FRML). Segundo os
manifestantes, há cerca de 600 pessoas no edifício. A Polícia Militar
acompanha o movimento do lado de fora do edifício.
O Incra solicitou reintegração de posse e aguarda parecer da Justiça.
Por meio da assessoria de imprensa, a autarquia reitera que a liberação
de sua unidade é condição essencial para a retomada do diálogo com o
movimento, interrompido nesta data em virtude da ocupação.
"Estamos
pedindo o cumprimento de 151 itens acordados com o Incra no dia 12 de
abril. Nenhum deles foi cumprido", diz o coordenador de comunicação da
UNC, Júlio César Chaves. Segundo Chaves, a ocupação é por vida e reforma
agrária. “Temos mais de 50 mortes de sem terra no Norte do país por
fazendeiros”, afirmou.
Segundo os manifestantes, a desocupação de
mais 17 unidades do Incra no país depende das negociações em Brasília.
Os itens acordados em abril incluem vistoria de terras e a entrega de
cestas básicas e impressoras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário