A campanha da vacinação na capital paulista, iniciada em 17 de abril,
imunizou até hoje (25) pouco mais de 2 milhões de pessoas, ou seja, 61%
do público-alvo. A meta definida pelo Ministério da Saúde é atingir
cerca de 3 milhões de pessoas no município. As doses estarão disponíveis
nos postos apenas até amanhã (26).
Os grupos que podem se
vacinar são os trabalhadores da saúde, pessoas com 60 anos ou mais,
gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto), crianças de 6 meses a 5
anos de idade, indígenas, portadores de doenças crônicas ou com
condições clínicas especiais, professores, população privada de
liberdade, funcionários do sistema prisional e adolescentes e jovens de
12 a 21 anos de idade que estejam sob medida socioeducativa.
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, a menor cobertura da
campanha foi das gestantes, apenas 42,5% do público compareceu para se
vacinar, seguido pelas crianças (45%). A taxa de cobertura dos idosos
foi de 72,3%.
Nas últimas semanas, também foram liberados para se
vacinarem policiais civis e militares, bombeiros, carteiros e
funcionários do Poupatempo e Defesa Civil, agentes da Guarda Civil
Metropolitana (GCM) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
O
objetivo da campanha é combater os casos de complicações e mortes
causados pela gripe nessas populações. A vacina também reduz o risco de
complicações respiratórias e pneumonia.
"É importante deixar
claro que a vacina não causa gripe, pois na sua composição existem
apenas partículas de vírus 'mortos', então, quem integra um dos grupos
prioritários e ainda não se vacinou, pode procurar os postos até
amanhã", destacou a coordenadora de Vigilância em Saúde, Cristina
Shimabukuro.
As contraindicações da vacina são para pessoas com
histórico de reação anafilática prévia ou alergia grave relacionada a
ovo de galinha e seus derivados, assim como a qualquer outro componente
da vacina ou que apresentaram reação grave em doses anteriores.
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