A bandeira tarifária que será aplicada
nas contas de luz no mês de junho será a verde, o que significa que não
haverá custo extra para o consumidor. Segundo a Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel), o retorno da bandeira verde foi possível pelo
aumento das chuvas nos reservatórios das hidrelétricas em maio e pela
perspectiva de redução do consumo de energia elétrica no país.
Desde abril, a bandeira estava vermelha, o que representa um acréscimo de R$ 3 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
A previsão da Aneel era que a bandeira
tarifária vermelha patamar 1 continuasse em vigor até o fim do período
seco, que vai até novembro.
Como funcionam as bandeiras tarifárias
O sistema de bandeiras tarifárias foi
criado em 2015 como forma de recompor os gastos extras com a utilização
de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a de
hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha,
amarela ou verde) e indica o custo da energia em função das condições de
geração.
Quando chove menos, por exemplo, os
reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar
mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. Nesse
caso, a bandeira fica amarela ou vermelha, de acordo com o custo de
operação das termelétricas acionadas.
Segundo a Aneel, o sistema de bandeiras
tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos
consumidores o uso consciente.
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