terça-feira, maio 23, 2017

Após briga, relatório da reforma trabalhista é dado como lido na CAE do Senado.

Após um intenso bate-boca e muito nervosismo, o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado desistiu de retomar a reunião em que estava prevista a leitura do relatório sobre o projeto de lei da reforma trabalhista. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) deu como lido o relatório e marcou a votação da reforma na comissão para a próxima terça-feira (30).

Antes, contudo, Jereissati tentou reabrir a sessão da comissão para a leitura do relatório após 50 minutos de interrupção, mas foi impedido pelos senadores de oposição. Exaltados, os senadores que se posicionavam contra a reforma puxaram o microfone do presidente – um deles chegou a ficar avariado – e colocaram as mãos sobre a mesa, impedindo a continuidade dos trabalhos. Depois de muito bate-boca, o presidente desistiu de reabrir a sessão e os governistas seguiram para o plenário, onde discursaram se queixando do impedimento para o presidente da Casa, Eunício Oliveira.

Mais cedo, a CAE realizou uma audiência pública para debater a reforma. Depois dela, quando a leitura do relatório seria iniciada, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou questão de ordem pedindo o adiamento da leitura. O requerimento foi posto em votação e vencido por 13 votos a 11.

Em seguida, foi a vez da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) apresentar nova questão de ordem solicitando que a matéria retornasse à Mesa do Senado para ser apensada a outras de assunto semelhante. Ao ter a questão rejeitada pela presidência da comissão, os oposicionistas se levantaram indignados e se colocaram de pé, em frente à mesa diretora da comissão, inciando o bate-boca e anunciando que a reunião não teria continuidade.

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