Reunidas
nesta sexta-feira, as centrais sindicais decidiram parar no dia 5 de
dezembro em protesto contra a reforma da Previdência, na véspera da data
em que o governo pretende levar o projeto à votação. Segundo o
secretário-geral da Força Sindical, José Carlos Gonçalves, o Juruna, a
ideia é concentrar o movimento nas capitais. “Vamos reforçar a
mobilização no setor de transportes”, diz Juruna.
Segundo Antonio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), “haverá forte resistência do movimento sindical contra a intenção do governo e do Congresso em terminar o serviço com a retirada dos poucos direitos dos trabalhadores”.
O secretário de Organização da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Chiquinho Pereira, afirma que as centrais deixaram a reunião motivadas diante da responsabilidade de mobilização.
Em nota divulgada nesta quinta, a Força classificou o novo texto da reforma como uma “Black Friday” de direitos, em referência ao evento de liquidação de preços do comércio.
O presidente Michel Temer (PMDB) remodelou a mudança de regras para aposentadoria em um pacote mais enxuto, cujos principais pontos são a exigência de idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres), 15 anos de contribuição (setor privado) e 25 anos (setor público) e limitação de até dois salários mínimos para acúmulo de pensões.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) também se opõe às mudanças. Para Sérgio Nobre, secretário-geral da entidade, o enxugamento da proposta original do governo “não tem nada de positivo”. “Não é uma reforma light, isso vai prejudicar o trabalhador”, diz. Ele afirma que a central vai orientar suas bases para pressionar congressistas para que votem contra o projeto. “É bom que deputados pensem bem, porque isso é sensível. A sociedade brasileira não aceita mexer na Previdência.”
Segundo Antonio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), “haverá forte resistência do movimento sindical contra a intenção do governo e do Congresso em terminar o serviço com a retirada dos poucos direitos dos trabalhadores”.
O secretário de Organização da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Chiquinho Pereira, afirma que as centrais deixaram a reunião motivadas diante da responsabilidade de mobilização.
Em nota divulgada nesta quinta, a Força classificou o novo texto da reforma como uma “Black Friday” de direitos, em referência ao evento de liquidação de preços do comércio.
O presidente Michel Temer (PMDB) remodelou a mudança de regras para aposentadoria em um pacote mais enxuto, cujos principais pontos são a exigência de idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres), 15 anos de contribuição (setor privado) e 25 anos (setor público) e limitação de até dois salários mínimos para acúmulo de pensões.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) também se opõe às mudanças. Para Sérgio Nobre, secretário-geral da entidade, o enxugamento da proposta original do governo “não tem nada de positivo”. “Não é uma reforma light, isso vai prejudicar o trabalhador”, diz. Ele afirma que a central vai orientar suas bases para pressionar congressistas para que votem contra o projeto. “É bom que deputados pensem bem, porque isso é sensível. A sociedade brasileira não aceita mexer na Previdência.”
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