O setor público consolidado, formado por União, estados e municípios,
registrou saldo positivo nas contas públicas em outubro, de acordo com
dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (29), em Brasília.
O
superávit primário, receitas menos despesas, sem considerar os gastos
com juros, ficou em R$ 4,758 bilhões. Em igual mês de 2016, o resultado
positivo foi bem maior: R$ 39,589 bilhões.
Em outubro deste ano, o
Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional)
apresentou superávit primário de R$ 4,967 bilhões. Os governos estaduais
apresentaram superávit primário de R$ 484 milhões, e os municipais,
déficit de R$ 132 milhões. As empresas estatais federais, estaduais e
municipais, excluídas empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras,
tiveram déficit primário de R$ 562 milhões no mês passado.
No
resultado acumulado do ano, as contas públicas estão com saldo negativo.
De janeiro a outubro, houve déficit primário de R$ 77,352 bilhões,
contra R$ 45,912 bilhões em igual período de 2016. Em 12 meses
encerrados em outubro, o déficit primário ficou em R$ 187,23 bilhões, o
que corresponde a 2,88% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos
os bens e serviços produzidos no país.
Os gastos com juros
nominais ficaram em R$ 35,251 bilhões em outubro, contra R$ 36,205
bilhões em igual mês de 2016. No acumulado do ano até outubro, essas
despesas chegaram a R$ 338,378 bilhões. Em 12 meses encerrados em
outubro, os gastos com juros somaram R$ 414,164 bilhões, o que
corresponde a 6,37% do PIB.
O déficit nominal, formado pelo
resultado primário e os resultados de juros, atingiu R$ 30,494 bilhões
no mês passado ante o superávit de R$ 3,384 bilhões de outubro de 2016.
Nos dez meses deste ano, o déficit chegou a R$ 415,73 bilhões. Em 12
meses encerrados em outubro, o déficit nominal ficou em R$ 601,394
bilhões, o que corresponde a 9,25% do PIB.
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