O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 3,1 pontos em
novembro, atingindo 86,8 pontos, o maior nível desde de outubro de 2014,
quando chegou a 91,1 pontos. Quando a comparação se dá com o mesmo
período no ano passado o avanço é ainda mais significativo: 8,9 pontos.
Os
dados são da pesquisa Sondagem de Expectativa do Consumidor, divulgada
hoje (2 8) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio
Vargas (Ibre/FGV). Para a coordenadora do trabalho, a economista Viviane
Seda Bittencourt, em novembro os consumidores avaliaram melhor a
situação atual e as perspectivas futuras.
Em consequência, o
Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,3 ponto, a quarta elevação mensal
consecutiva, atingindo 74,5 pontos, o maior nível desde de junho de
2015, que teve 74,9 pontos; enquanto o Índice de Expectativas (IE) subiu
de 4,2 para 96 pontos, nivel mais mais alto desde de abril de 2014, que
chegou a 99,9 pontos.
“Com inflação e juros em queda e melhores
perspectivas para o emprego, o consumidor brasileiro avalia mais
favoravelmente a tendência das finanças familiares e esboça maior ímpeto
para compras de duráveis nos próximos meses”, afirmou Viviane.
Para
a coordenadora, o resultado é ainda heterogêneo entre as faixas de
renda. "Os mais otimistas, por enquanto, são os consumidores de maior
poder aquisitivo, que já estão com o orçamento doméstico mais
equilibrado.”
Os resultados da pesquisa mostram que o indicador
que mede o grau de satisfação com a situação econômica atual ficou
relativamente estável ao variar 0,5 ponto. O mesmo ocorre em relação às
perspectivas sobre a situação econômica nos próximos seis meses, que, em
novembro, recuou 0,3 ponto.
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