O Departamento de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran-RJ) informou,
por meio de nota, que o motorista Antonio de Almeida Anaquim,
responsável pelo acidente na noite dessa quinta-feira (18) na orla de
Copacabana, em que um bebê de 8 meses morreu e 16 pessoas ficaram
feridas, negou durante seu exame de validação médica da Carteira
Nacional de Habilitação (CNH) ter qualquer doença neurológica, inclusive
epilepsia.
O órgão informou também que pessoas com epilepsia
podem ter carteira de habilitação, mas precisam passar por uma avaliação
neurológica. Quando apto para dirigir, o exame médico terá validade
menor, de acordo com a avaliação médica, com enquadramento na categoria
B, válida apenas para dirigir carros.
Na nota, o Detran informa
ainda que Antonio Anaquim teve o processo de suspensão da Carteira
Nacional de Habilitação aberto em maio de 2014. No entanto, ele não
cumpriu com a exigência de devolução da CNH para realização de curso de
reciclagem. Por cometer uma infração de trânsito ao dirigir com a
carteira suspensa, o Detran já instaurou o processo de cassação da sua
CNH, como determina a legislação federal de trânsito.
O Detran esclareceu que no caso de Antonio Anaquim cumpriu com todo o trâmite do Código Brasileiro de Trânsito.
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