Detentos que dividiam a cela onde houve duas mortes em decorrência de
meningite meningocócica foram colocados em quarentena no Rio de
Janeiro.
A medida foi adotada de forma preventiva pela Secretaria de
Administração Penitenciária (Seap). O órgão, porém, afirma que a
situação está controlada e que exames laboratoriais realizados em alguns
presos já eliminaram suspeitas de infecção.
Ao todo, três presos morreram de meningite na semana passada no
estado do Rio. Dois eram internos da Cadeia Pública Paulo Roberto Rocha,
no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste da capital.
Um deles teria se infectado na tentativa de socorrer um outro fazendo
respiração boca a boca, vindo a falecer menos de 24 horas depois, no
dia 8 de abril.
Dois dias depois, mais um detento foi a óbito na Cadeia Pública
Patrícia Acioli, em São Gonçalo. Antes de ter dado entrada na prisão,
ele havia tido contato com uma dos outras duas vítimas de meningite.
De acordo com a Seap, apenas os detentos que dividiam a mesma cela na
Cadeia Pública Paulo Roberto Rocha foram isolados, de forma a prevenir
novas transmissões tanto entre eles como também para familiares,
advogados, defensores públicos e oficiais de justiça. Exames estão sendo
realizados e a previsão é de que, não havendo novas diagnósticos da
doença, a situação se regularize na próxima semana, após a Páscoa.
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