A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou ontem (17) que vai
fechar, a partir de junho, postos de atendimento presencial em 15
aeroportos do país.
Em nota, a Anac informa que “o serviço será descontinuado em razão da
baixa procura e tendo em vista que há canais que suprem esse tipo de
atendimento ao passageiro”. De acordo com a Anac, a partir de maio,
totens de autoatendimento para busca de informações e envio de
reclamações às empresas aéreas estarão disponíveis aos passageiros nos
24 principais aeroportos brasileiros.
As reclamações podem ser registradas e acompanhadas na plataforma www.consumidor.gov.br,
cujo índice de resolução de problemas tem sido de 75%. Os passageiros
que não ficarem satisfeitos com a resolução do problema individual pela
plataforma podem recorrer aos órgãos de defesa do consumidor, como os
Procons, ou ao Judiciário para reparações individuais, diz a Anac.
“Além disso, essa mudança trará uma melhor aplicação dos recursos
públicos. Isso porque a manutenção de terceirizados em 15 aeroportos
apenas para o registro de manifestações custa R$ 4 milhões/ano, enquanto
a instalação de totens de autoatendimento em 24 aeroportos terá o custo
de R$ 1,2 milhão a cada período de três anos”, acrescenta a nota da
Anac.
A agência informa ainda que usará os recursos para otimizar a
capacidade de fiscalização das operações nos aeroportos por meio de
operações especiais e vigilância continuada. Os 15 postos de atendimento
presencial que serão fechados localizam-se nos aeroportos de Brasília;
Congonhas, Guarulhos e Viracopos, em São Paulo; Galeão e Santos Dumont,
no Rio de Janeiro; Confins, em Belo Horizonte; Salvador; Recife;
Fortaleza; Porto Alegre; Curitiba; Cuiabá;, Manaus e Natal.
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