Setor que floresceu até no auge da crise econômica, a bilionária indústria dos cartórios no Brasil
conseguiu autorização para emitir identidade e passaporte, numa
tentativa de conter a expansão dos serviços de emissão de documentos
tipo “Poupatempo” em São Paulo, “Na Hora” de Brasília ou “Expressão
Cidadão” de Pernambuco. O objetivo é ampliar ainda mais o faturamento
anual de R$15 bilhões.
Os órgãos estaduais surgiram para facilitar a emissão de documentos e
não faturar ’30 moedas de prata’ pelas quais ‘babam’ donos de cartório.
Será possível obter ou renovar passaportes em cartórios de registro civil mediante pagamento de “taxa extra”, claro.
O mundo se livra dos cartórios para se modernizar e desenvolver, mas o
lobby bilionário aprisiona o Brasil a essa “indústria da desconfiança”.
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