O árbitro de vídeo (VAR) estreou no Campeonato Brasileiro com
bastante trabalho. Na primeira rodada da competição, realizada no último
final de semana, o recurso foi utilizado diversas vezes e em várias
delas a decisão inicial do árbitro de campo foi modificada após o aviso
do árbitro assistente de vídeo ou após a verificação das imagens de um
lance.
No jogo de domingo entre Ceará e CSA, por exemplo,
ocorreram três consultas ao VAR. Na primeira, o paranaense Adriano
Milevski deu pênalti em Leandro Carvalho, do time cearense, mas, após o
acionamento do árbitro de vídeo, voltou atrás. Depois o goleiro do CSA
derrubou um adversário fora da área. Inicialmente levou cartão amarelo
e, depois da revisão, cartão vermelho. E o quarto gol na vitória do
Ceará por 4 a 0 só foi confirmado após checagem das imagens de TV.
Na derrota do Fluminense para o Goiás por 1 a 0, também no domingo,
Dewson de Freitas deu um pênalti para os cariocas após consulta ao VAR e
anulou um gol de Everaldo, após revisar o lance pelas imagens e alegar
que a bola tocou em Luciano, que estaria impedido.
Já na goleada por 4 a 1 do Athletico-PR sobre o Vasco, outro
confronto disputado neste domingo, em Curitiba, o árbitro do duelo
chegou a marcar um pênalti em Lodi, da equipe paranaense, e depois reviu
sua decisão ao acionar o recurso de vídeo.
No sábado, o VAR já
tivera participação importante em duas partidas. Na vitória da
Chapecoense sobre o Internacional, por 2 a 0, em Chapecó, o pênalti que
resultou no primeiro gol do time da casa só foi assinalado com auxílio
do árbitro assistente de vídeo – inicialmente, o juiz principal de
campo, Rafael Claus, marcara apenas escanteio no lance.
No jogo em que perdeu do Atlético-MG por 2 a 1, no estádio
Independência, em Belo Horizonte, em outro confronto do primeiro dia de
disputas deste Brasileirão, o Avaí teve um gol validado (Brizuela não
estava impedido, como inicialmente marcado) e outro anulado (mão na bola
de Betão, não percebida) pelos árbitros do VAR.
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