O imperador Akihito, do Japão, deverá abdicar ao trono nesta
terça-feira (30), dando, assim, término a três décadas de Era Heisei.
Logo em seguida, seu filho, o príncipe herdeiro Naruhito, assumirá o
posto.
A cerimônia de abdicação do imperador será realizada no Palácio
Imperial, em Tóquio. O premiê Shinzo Abe transmitirá gratidão ao
imperador em nome do povo japonês.
Em uma rara mensagem proferida três anos atrás, Akihito expressou
preocupação de que sua avançada idade possa dificultá-lo de continuar
cumprindo seus deveres, e isto foi visto como um desejo de renunciar ao
trono.
Mas não havia uma estrutura legal para a abdicação, e além disso, a
Constituição do país proíbe que o imperador tenha quaisquer influências
políticas. Mas, como muitos japoneses expressaram simpatia por ele, o
parlamento aprovou uma lei especificamente para permitir que ele
abdicasse.
O imperador Akihito chegou ao trono quando tinha 55 anos de idade, após a morte de seu pai. Foi o primeiro a assumir a posição seguindo a Constituição pós-guerra, que define o seu papel como o de "símbolo do Estado".
O imperador Akihito chegou ao trono quando tinha 55 anos de idade, após a morte de seu pai. Foi o primeiro a assumir a posição seguindo a Constituição pós-guerra, que define o seu papel como o de "símbolo do Estado".
Ele viajou por todo o Japão para visitar áreas atingidas por desastres,
instalações para pessoas com deficiências e locais em memória aos mortos
na guerra.
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