O aeroporto de Narita, nas proximidades de Tóquio, intensificou
medidas de vistoria para combater a febre suína africana, que vem se
alastrando pela Ásia.
Autoridades aeroportuárias aumentaram o número de cães a partir desta
terça-feira (1) visando impedir a entrada de produtos suínos
contaminados.
Focos da doença foram registrados em várias partes da Ásia, como China, Vietnã e Coreia do Sul.
O vírus não é perigoso para seres humanos, mas é altamente contagioso
e quase sempre fatal para os porcos. O ministério da Agricultura do
Japão informou que ainda não foi criada uma vacina.
Nenhum caso de contágio foi registrado no Japão até agora, mas em
janeiro o vírus foi encontrado em linguiças de porco trazidas da China,
no aeroporto Internacional Chubu Centrair, na região central do Japão.
No aeroporto de Narita, cães farejadores são utilizados para detectar
produtos suínos na bagagem de passageiros chegando ao Japão.
O serviço de quarentena de animais informa que há grandes
preocupações sobre a situação depois da confirmação do contágio da febre
suína em setembro na Coreia do Sul, país vizinho ao Japão.
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