O
presidente Jair Bolsonaro prorrogou por mais dois meses o Auxílio
Emergencial, destinado a trabalhadores informais e beneficiários do
Bolsa Família. O decreto 10.412 foi publicado na edição desta
quarta-feira (1º) do Diário Oficial da União (DOU).
Na terça (30), o ministro da Economia, Paulo Guedes, antecipou a
prorrogação da ajuda do governo. Segundo Guedes, a proposta era que
fossem pagas mais quatro parcelas em dois meses, que somarão R$ 600 por
mês, totalizando R$ 1,2 mil.
O pagamento deverá ser feito da seguinte forma, segundo o ministro:
- R$ 500 no início do mês;
- R$ 100 no fim do mês;
- R$ 300 no início do mês;
- R$ 300 no fim do mês.
O decreto, no entanto, não especifica se será essa a fórmula
antecipada pelo ministro ou simplesmente se o governo irá pagar duas
parcelas de R$ 600. De acordo com o Ministério da Cidadania, o decreto
estabelece que serão pagos R$ 600 no mês de julho e R$ 600 em agosto.
O anúncio foi feito em uma cerimônia no Palácio do Planalto, da qual
participaram o presidente Jair Bolsonaro, ministros do governo, os
presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi
Alcolumbre (DEM-AP), além de parlamentares e convidados (saiba mais
abaixo como foram os discursos). Na cerimônia, Bolsonaro assinou o
decreto sobre a prorrogação do pagamento.
Após o evento, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro
Guimarães, disse que o cronograma de pagamento das novas parcelas ainda
será divulgado. Segundo ele, o calendário está pronto, mas falta
autorização do ministro Paulo Guedes para ser anunciado.
O decreto confirmou ainda o prazo de cadastramento para receber o
auxílio até esta quinta-feira (2). Guimarães já havia informado que o
dia 2 de julho seria a última data para pedir o Auxílio Emergencial.
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