De acordo com a empresa, o objetivo é fabricar imunizantes para distribuição em toda a América Latina. Com sedes em São Paulo e no Rio de Janeiro, a Eurofarma será responsável pelas atividades de fabricação dentro da cadeia e do fornecimento do imunizante ComiRNAty.
As organizações ainda não informaram em qual sede da Eurofarma ocorrerá a fabricação dos fármacos. O projeto faz parte da extensão da Pfizer ao redor do globo: a empresa espera construir mais 20 laboratórios em diversos países, em quatro continentes.
De acordo com a Pfizer, as “atividades de transferência técnica, desenvolvimento no local e instalação de equipamentos começarão imediatamente” junto à Eurofarma.
A empresa brasileira receberá matéria-prima dos Estados Unidos e a fabricação de doses prontas começará em 2022. A expectativa é de que a produção anual chegue a 100 milhões de doses, que serão distribuídas exclusivamente na América Latina.
“Nossa nova colaboração com a Eurofarma expande nossa rede global de cadeia de suprimentos — nos ajudando a continuar fornecendo acesso justo e equitativo à nossa vacina”, disse, em nota, Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer.
Atualmente, o Brasil tem fabricação própria de duas vacinas contra a Covid. A Coronavac, produzida no Instituto Butantan, em São Paulo, e a AstraZeneca, fabricada na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
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