Por 21 votos a seis, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
aprovou ontem terça-feira a recondução do procurador-geral da República,
Augusto Aras, para um novo mandato. Durante a sabatina, que durou cerca
de seis horas, ele criticou a Operação Lava-Jato e defendeu o Supremo
Tribunal Federal (STF) de críticas relacionadas ao inquérito das Fake
News. O nome do procurador ainda precisa ser apreciado em plenário, o
que deve acontecer ainda nesta terça-feira, em regime de urgência.
Na sessão da CCJ, Aras também fez uma série de acenos aos parlamentares, que serão responsáveis por sua recondução ao cargo. Em referência ao seu antecessor, Rodrigo Janot, o atual procurador disse que “poderia distribuir flechadas, criminalizando a política”, mas não o fez.
Aras foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para permanecer no posto até setembro de 2023. Durante a sabatina, ele buscou rebater críticas de suposta omissão em relação ao governo. O procurador-geral afirmou que adotou as medidas cabíveis para apurar uma possível tentativa de interferência de Bolsonaro na PF, além de apurações envolvendo ministros da Educação, da Saúde e do Meio Ambiente.
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