O alto índice coloca o RN na 14ª posição entre os estados com maior fatia de pobres. Os cálculos foram feitos a partir de dados de renda da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e da Pnad Covid 19, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, foi considerada a classificação de pobreza do Banco Mundial, de renda per capita de até US$ 5,50 por dia, ou cerca de R$ 450 por mês, considerando a taxa de câmbio pela paridade do poder de compra.
Apesar do percentual alto, o Rio Grande do Norte ainda é o estado do Nordeste com a menor população pobre. Ele fica logo abaixo da Bahia, cuja fatia chega a 42,9%, e do Ceará (44,3%). Na região, o Maranhão está em pior situação. Lá, a parcela mais vulnerável corresponde a mais da metade do total de maranhenses (54,9%). Em relação às variações, o RN está entre as quatro menores do Nordeste e entre as 10 menores do país. No Rio de Janeiro, por exemplo, a fatia pobre da população subiu 6,9 pontos percentuais enquanto o Distrito Federal, saltou 7,9 pontos.
Os três únicos Estados que não tiveram expansão da pobreza tinham participação acima de 30% dos pobres na população geral: Acre (46,4%), Pará (45,9%) e Tocantins (35,7%). Como referência, a fatia de população pobre na média do Brasil como um todo passou de 25,2% no primeiro trimestre de 2019 para 29,5% no mesmo período de 2021.
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