Em síntese, o 5G é uma arquitetura de rede que vai fornecer conectividade de banda larga, ultra robusta, com baixa latência e massiva, para pessoas e coisas. O leilão vai promover a concessão de uso de radiofrequências nas faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz, que serão destinadas à implementação de redes 5G.
O ministro Aroldo Cedraz conceituou a tecnologia exemplificando possíveis usos. “Ela permite não apenas o acesso de alta velocidade em telefones celulares, como também a conectividade, para que possamos utilizar a nova tecnologia com a perspectiva de que tenhamos veículos autônomos, cidades inteligentes, automação, telemedicina, robótica e os novos paradigmas da indústria 4.0 e da agricultura de precisão”, avaliou, durante a votação.
Porém, ele registrou o único voto contra o edital, por avaliar que havia erros na proposta de licitação. O relator do processo, ministro Raimundo Carreiro, já havia manifestado voto pela aprovação do edital, na última semana, com alguns pedidos de mudanças. Segundo a Anatel, essa será a maior oferta de espectro da história da agência.
“A licitação das radiofrequências nas faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz, o chamado Leilão 5G, foi encaminhada em 12 de novembro de 2020 para deliberação final pelo Conselho Diretor. Após a deliberação final pelo Conselho Diretor e os trâmites junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), o Edital será tornado público. A Anatel mantém sua expectativa de realização do certame no primeiro semestre de 2021”, informa a agência.
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