"Nossas conversas com o Irã chegaram a um ponto urgente", disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, a repórteres, observando que o enviado especial dos EUA ao Irã, Rob Malley, retornou a Viena para negociações indiretas com o país asiático.
"Um acordo que aborda as principais preocupações de todos os lados está à vista, mas, se não for alcançado nas próximas semanas, os avanços nucleares em andamento no Irã tornarão impossível retornarmos ao pacto", disse Jen Psaki.
Os comentários da porta-voz repetem os de uma autoridade graduada do Departamento de Estado dos EUA, que disse a repórteres em 31 de janeiro que "restavam apenas algumas semanas" para retomar o acordo.
Sob o acordo, o Irã restringiu seu programa nuclear para dificultar a obtenção de material físsil para fazer uma bomba, uma ambição que Teerã nega. Em troca, os Estados Unidos e outras nações aliviaram as sanções que prejudicam a economia do Irã.
O ex-presidente dos EUA Donald Trump abandonou o acordo em 2018, argumentando que este não conseguiu impedir o apoio do Irã a aliados regionais e deu a Teerã muito alívio nas sanções pelas restrições nucleares. Trump então restaurou as sanções dos EUA, levando o Irã a começar a violar os limites nucleares do acordo um ano depois.
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