Os dois têm exatamente o mesmo índice de 15 de agosto, data do último levantamento do Ipec para presidente, o que indica cenário estável na disputa.
Ciro Gomes (PDT) vem em seguida, com 7% das intenções. Simone Tebet (MDB) tem 3%, e Felipe d’Avila (Novo), 1%. Tebet, assim, está empatada tecnicamente com Ciro e d’Avila no limite da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Os nomes de Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (PROS), Roberto Jefferson (PTB), Sofia Manzano (PCB) e Soraya Thronicke (União Brasil) foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto cada um.
Intenção de voto estimulada
- Lula (PT): 44% (44% na pesquisa anterior, em 15 de agosto)
- Jair Bolsonaro (PL): 32% (32% na pesquisa anterior)
- Ciro Gomes (PDT): 7% (6% na pesquisa anterior)
- Simone Tebet (MDB): 3% (2% na pesquisa anterior)
- Felipe d’Avila (Novo): 1% (0% na pesquisa anterior)
- Vera (PSTU): 0% (1% na pesquisa anterior)
- Constituinte Eymael (DC): 0% (0% na pesquisa anterior)
- Léo Péricles (UP): 0% (0% na pesquisa anterior)
- Pablo Marçal (PROS): 0% (0% na pesquisa anterior)
- Roberto Jefferson (PTB): 0% (não participou do levantamento anterior*)
- Sofia Manzano (PCB): 0% (0% na pesquisa anterior)
- Soraya Thronicke (União Brasil): 0% (0% na pesquisa anterior)
- Branco/nulo: 7% (8% na pesquisa anterior)
- Não sabe/não respondeu: 6% (7% na pesquisa anterior)
* O nome do candidato Roberto Jefferson (PTB) constou pela primeira vez na pesquisa.
A pesquisa ouviu 2.000 pessoas entre os dias 26 e 28 de agosto em 128 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-01979/2022.
A pesquisa mostra que Lula vai melhor entre quem tem renda de até um salário mínimo, entre quem recebe algum tipo de benefício do governo federal e no interior do Brasil. As intenções de voto no petista são mais expressivas entre:
- Eleitores que avaliam como ruim ou péssima a gestão do presidente Jair Bolsonaro (73%, mesmo índice da última pesquisa, de 15 de agosto);
- Aqueles que têm renda familiar mensal de até 1 salário mínimo (54%); eram 60% no levantamento anterior;
- Os que vivem na região Nordeste (57%, mesmo índice da pesquisa anterior);
- Aqueles que têm ensino fundamental (52, ante 53% da pesquisa anterior);
- Eleitores em domicílios que alguém recebe benefício do governo federal (52%, mesmo índice da pesquisa anterior);
- Os católicos (51%, mesmo índice da pesquisa anterior).
Neste levantamento, Lula passa a se destacar também:
- No interior do Brasil (45%), quando comparado com o índice do ex-presidente nas capitais brasileiras (38%);
- Em cidades com até 50 mil habitantes (51%);
- Entre pretos e pardos (47%);
Já Bolsonaro vai melhor entre homens, evangélicos e entre aqueles que ganham mais de 5 salários mínimos:
- Eleitores que avaliam positivamente a sua gestão atual (81%, mesmo índice da última pesquisa, de 15 de agosto);
- Os evangélicos (48, ante 47% da pesquisa anterior);
- Aqueles cuja renda familiar mensal é superior a 5 salários mínimos (47%, contra 46% da pesquisa anterior)
- Homens (36%, contra 37% da pesquisa anterior; entre as mulheres é citado por 29%; na pesquisa anterior, eram 27%).
Neste levantamento, Bolsonaro passa a se destacar também:
- Entre os que têm ensino médio (37%) e superior (34%), na comparação com os menos instruídos (25%);
- Entre os que vivem nas capitais (36%); nas cidades das periferias, ele tem 25%.
Segundo o Ipec, os outros candidatos “apresentam intenções de voto distribuídas de maneira homogênea nos segmentos analisados”.
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