Flaviano Dagoberto Ferreira de Andrade, Maurício Pereira Dantas e Marcônio Cruz do Nascimento. Talvez esses nomes para você, caro leitor, sejam apenas nomes comuns de pessoas desconhecidas. Porém, se forem substituídos por Dagô, Maurison e Marcônio Cruz, a probabilidade de você ter ouvido esses nomes é bem maior. O que eles têm em comum? A insistência de ser candidato por diversas vezes consecutivas para vários cargos eletivos.
Para muitos uma perseverança sem fundamento já que a probabilidade desses candidatos venceram é difícil já que, na maioria das vezes, são coligados aos chamados partidos nanicos e têm que lutar contra o poder econômico das grandes legendas. O fato é que os "eternos candidatos" podem até não conseguir se eleger sozinhos, porém os votos confiados a eles ajudam aos outros candidatos da coligação ou partido.
Se candidatar a um cargo eletivo apesar das dificuldades financeiras e de acesso à propaganda eleitoral gratuita, já que o tempo disponibilizado pela Justiça Eleitoral para essas legendas é extremamente curto, não intimidam essas pessoas.
No meio político, a participação desses candidatos é vista como uma espécie de trampolim para uma possível nomeação de familiares e apadrinhados políticos em cargos públicos da administração. Porém, os "eternos candidatos" garantem que a insistência em se candidatar tantas vezes, mesmo com a soma de decepções, retrata o desejo forte de participar ativamente da democracia brasileira.
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