O governo da presidenta Cristina Kirchner, enfrenta hoje (27) a primeira greve geral de trabalhadores. A Confederação Geral do Trabalho (CGT), central sindical comandanda pelo líder dos caminhoneiros, Hugo Moyano, organizou uma marcha até a Casa Rosada, sede do governo argentino, que fica no centro da capital. Esta é a primeira paralisação convocada pela CGT em 12 anos.
A central sindical reivindica uma correção da tabela de isenção do Imposto de Renda, mas ontem (26) a presidenta avisou que não cederá a “extorsões, ameaças e insultos” e que não elevará a isenção este ano. “Mais que um protesto por razões econômicas, a paralisação é uma queda de braço entre Cristina e Moyano” disse, em entrevista à Agência Brasil, o analista Rosendo Fraga. Moyano disputa novo mandato como líder da CGT, no dia 12 de julho, mas já não conta com o apoio do governo.
Desde cedo, manifestantes se reuniam na Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, onde foi montado um palco para o discurso que Moyano faz nesta tarde. Nem todos os sindicatos aderiram à convocação: lojas e bancos abriram normalmente e o transporte público também funciona. Moyano tem apoio do Sindicato dos Caminhoneiros, que representa todos os serviços de transporte, salvo o de passageiros.
Os voos da tarde desta quarta-feira foram cancelados e o lixo não foi recolhido em grande parte das cidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário