sábado, julho 19, 2014

Dirigentes da CBF entram com queixa-crime no STF contra Romário.

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, e o vice-presidente da entidade, Marco Polo del Nero, protocolaram queixa-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal Romário (PSB-RJ), candidato a senador, após duras críticas feitas pelo parlamentar à CBF. A ação está no STF porque, como deputado, Romário só pode ser investigado ou processado com autorização da Corte.

Marin e Del Nero acusam Romário de injúria porque, no dia 9 de julho – um dia depois de o Brasil perder de 7 a 1 da Alemanha, o que ambos chamaram de “dolorosa derrota” -, Romário teria lançado “graves ofensas” à dignidade dos dois. Pelo Facebook, narra a ação, Romário disse que o Brasil perdeu a Copa “de goleada” fora de campo. O ex-jogador defendeu uma intervenção política do governo federal no futebol e criticou os dirigentes, chamando-os de “vagabundos”.

“O presidente da entidade, José Maria Marin, é ladrão de medalha, de energia. [...] Marco Polo Del Nero, seu atual vice, recentemente foi detido, investigado e indiciado pela Polícia Federal por possíveis crimes contra o sistema financeiro, corrupção e formação de quadrilha. São esses que comandam o nosso futebol. Querem vergonha maior que essa? Marin e Del Nero tinham que estar era na cadeia! Bando de vagabundos!!!, relata o documento.

O processo chegou ao Supremo na quarta-feira (16) e foi distribuído para Teori Zavascki, que será o relator. O ministro deverá decidir após o recesso de meio de ano do Judiciário se a ação terá ou não prosseguimento. Depois, a Segunda Turma do STF terá que decidir se abre ação penal para que o deputado responda pelo crime, antes de julgar se ele deve ou não ser condenado por injúria, como querem os dirigentes da CBF.

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