Uma nova técnica de imunoterapia, uma
vacina personalizada que ataca os tumores, mostrou sinais promissores em
três pacientes diagnosticados com melanoma, a forma mais agressiva de
câncer de pele. Os resultados dessa abordagem, publicados nesta
quinta-feira em uma edição especial da revista Scienceque
dedica cinco análises aos avanços da imunoterapia, revelam que os
pacientes mostraram uma forte resposta imune, capaz de combater a
doença.
Para isso, os pesquisadores da
Universidade Washington de Saint Louis, nos Estados Unidos, compararam o
genoma dos tumores de cada paciente com a carga genética do tecido
saudável para identificar as proteínas mutantes do tumor, chamadas
neoantígenos. Usando modelos de computador, os cientistas descobriram
quais desses neoantígenos poderiam obter respostas mais fortes do
sistema imunológico e, a partir disso, fabricaram vacinas para cada
indivíduo. No mês seguinte, exames de sangue mostraram que o sistema
imune dos pacientes estava respondendo ativamente às mutações.
O grande atrativo da pesquisa é que os
cientistas conseguiram, por meio desta nova técnica, conceber vacinas
personalizadas, uma abordagem que pode ser promissora no futuro. No
entanto, os pesquisadores ressaltam que é cedo para afirmar se ela
funciona para combater ao câncer. Neste ano, estão planejados estudos
com um número maior de participantes.
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