No primeiro discurso aberto à imprensa desde os multitudinários atos
contra o Governo em março, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
defendeu o ajuste fiscal de Dilma Rousseff, sua afilhada política e
sucessora, mas também a criticou e mandou recados diretos. Falando para
um público formado por centenas de militantes partidários, membros de
movimentos sociais e de confederações de trabalhadores, o líder petista
pediu prudência aos sindicalistas nas reclamações contra o Governo e
ressaltou que, se a presidência fosse de um “tucano”, não haveria
negociações com a classe trabalhadora. “Nem em Brasília chegariam”,
argumentou.
Em um discurso de quase 50 minutos no sindicato dos bancários de São Paulo, Lula sintetizou a crise econômica e a insatisfação popular com o Governo usando uma frase que costumava dizer na época em que era sindicalista no ABC paulista, nos anos 1970 e 80. “O peão que come filé não quer voltar a comer acém. O povo está mais exigente”. Segundo ele, os protestos sociais e as reclamações até dos apoiadores de Rousseff ocorrem porque as pessoas progrediram social e economicamente e não querem abrir mão do que conquistaram nos últimos 12 anos, o período que o PT governa o Brasil.
Em um discurso de quase 50 minutos no sindicato dos bancários de São Paulo, Lula sintetizou a crise econômica e a insatisfação popular com o Governo usando uma frase que costumava dizer na época em que era sindicalista no ABC paulista, nos anos 1970 e 80. “O peão que come filé não quer voltar a comer acém. O povo está mais exigente”. Segundo ele, os protestos sociais e as reclamações até dos apoiadores de Rousseff ocorrem porque as pessoas progrediram social e economicamente e não querem abrir mão do que conquistaram nos últimos 12 anos, o período que o PT governa o Brasil.
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