Muito se falou sobre os motivos que
levaram a senadora Fátima Bezerra (PT) a entregar os poucos cargos que
tinha no governo Robinson Faria (PSD). No pano de fundo para a
insatisfação da petista, está a disputa que ela travou e perdeu para o
deputado federal Fábio Faria (PSD), filho de Robinson, pelo comando da
Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no RN.
Fátima tem como uma das suas bandeiras
políticas a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no Rio
Grande do Norte. A ação milionária será concentrada na superintendência
local da CBTU, que era comandada João Maria Cavalcanti, apadrinhado de
Fátima. Fábio conseguiu, com o ministro Gilberto Kassab (PSD), tomar o
espaço e indicou, no mês passado, Leonardo Gurgel de Faria Diniz para a
função.
O imbróglio envolvendo a CBTU somado à
exoneração da secretária adjunta de Educação Maria Socorro da Silva, que
saiu em defesa dos grevistas da UERN, e à dificuldade de implantar a
agenda pretendida na Cultura culminou com a decisão da corrente petista
“Avante Brasil”, comandada por Fátima no RN, de não participar mais do
governo Robinson Faria.
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