O gerente da Brinks, uma empresa de transporte e segurança no Recife
foi preso e foi apreendido um total de R$ 85 milhões durante uma
operação da Polícia Federal. A ação foi divulgada na manhã desta
quinta-feira (22), mas a prisão ocorreu na quarta (21). O suspeito pagou
fiança e foi liberado.
A prisão e a apreensão foram realizadas dentro da segunda fase da
operação 'Grande Truque', cuja etapa inicial foi realizada em abril de
2014. Na época, R$ 22 milhões foram apreendidos.
Já na quarta (21), a Polícia Federal apreendeu R$ 85 milhões, sendo 25
milhões em reais e o equivalente a R$ 60 milhões em moedas estrangeiras.
Dentre elas havia dólares americanos, australianos e canadenses,
francos suíços, libras esterlinas, euros, ienes, pesos argentinos,
chilenos, mexicanos, colombianos e uruguaios, além de randezar, iuans e
coroas norueguesas, dinamarqueses e suecas.
A operação investiga uma organização criminosa internacional de
doleiros. De acordo com a PF, são investigados os crimes de caixa dois,
instituição financeira clandestina e lavagem de dinheiro.
Segundo a PF, as investigações constataram que a empresa de segurança e
transporte de valores envolvida na operação, estava atuando além dos
limites legais, realizando operações de câmbio a pedido de instituições
financeiras do Brasil.
Agora, a corporação investiga se essas operações estão registradas
oficialmente e se a empresa continua desenvolvendo as atividades sem
autorização do Banco Central do Brasil. A empresa em questão foi autuada
por conduta ilícita, com pena de encerramento das atividades no estado.
Na sede da Brinks, que fica no bairro da Estância, na Zona Oeste do
Recife, o gerente foi preso em flagrante. O homem, de 46 anos, é carioca
e mora em Boa Viagem, na Zona Sul da capital. Ele foi autuado pela
prática de instituição financeira clandestina, pagou fiança e vai
responder ao processo em liberdade.
Por meio de nota, a Brinks informou que "cumpre todas as exigências
legais na operação de transporte e custódia de valores no país, não
realizando nenhum tipo de operação que envolva moedas nacional ou
estrangeira além das mencionadas". A empresa explicou ainda que presta
serviços para instituições financeiras, não realizando qualquer operação
com pessoa física", destacando que as operações são devidamente
registradas e identificadas de acordo com a legislação. Via g1.
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