O vendedor Peterson Rodrigues dos Santos, 34 anos, de Gravataí,
região metropolitana de Porto Alegre (RS), acaba de quebrar diversos
tabus. Solteiro e homossexual, ele conseguiu tirar licença-paternidade
de seis meses após adotar o menino Lucas, de nove anos.
A história dos dois começou em 2013, quando Peterson começou a frequentar uma ONG que, por coincidência, chama-se Amigos de Lucas, e promove o apadrinhamento de crianças que vivem em abrigos.
"Procurei a instituição para fazer um trabalho voluntário, participei de oficinas e depois de uma festa para conhecer as crianças que poderiam ser apadrinhadas", conta.
Para surpresa de Peterson, durante a comemoração, Lucas se aproximou pedindo a ele que segurasse seu agasalho para poder brincar. "A psicóloga da ONG me alertou que aquilo era um sinal de empatia, pois ele não costumava falar com ninguém. Então perguntei: tu já tem dindo? E ele respondeu, tenho sim, é tu."
Em geral, crianças que participam do projeto não estão disponíveis para adoção porque ainda não perderam o vínculo com a família de origem. Além disso, elas são maiores de cinco anos, perfil que não costuma ser procurado por candidatos a pais adotivos.
"Ao conseguirem um padrinho, as crianças passam a ter uma referência da vida fora do abrigo. Elas podem sair aos finais de semana para passear e passar férias com os padrinhos", diz.
Foi aí que o vínculo entre os dois se fortaleceu. "Inicialmente, as visitas eram a cada 15 dias, mas logo passei a vê-lo toda semana, e o amor foi crescendo." Um ano depois, Lucas foi destituído da família, tornando-se adotável.
"Contratei um advogado e entrei com um pedido de guarda em outubro de 2014, mas não contei a ele para não criar expectativas. Sei que o mundo é preconceituoso e temia ser barrado nas entrevistas por ser gay e solteiro."
Levou quase um ano para que a decisão do juiz – favorável a Peterson – saísse. "Brinco que minha gestação durou 11 meses. Em setembro de 2015, Lucas tornou-se meu filho." Via bol.
A história dos dois começou em 2013, quando Peterson começou a frequentar uma ONG que, por coincidência, chama-se Amigos de Lucas, e promove o apadrinhamento de crianças que vivem em abrigos.
"Procurei a instituição para fazer um trabalho voluntário, participei de oficinas e depois de uma festa para conhecer as crianças que poderiam ser apadrinhadas", conta.
Para surpresa de Peterson, durante a comemoração, Lucas se aproximou pedindo a ele que segurasse seu agasalho para poder brincar. "A psicóloga da ONG me alertou que aquilo era um sinal de empatia, pois ele não costumava falar com ninguém. Então perguntei: tu já tem dindo? E ele respondeu, tenho sim, é tu."
Em geral, crianças que participam do projeto não estão disponíveis para adoção porque ainda não perderam o vínculo com a família de origem. Além disso, elas são maiores de cinco anos, perfil que não costuma ser procurado por candidatos a pais adotivos.
"Ao conseguirem um padrinho, as crianças passam a ter uma referência da vida fora do abrigo. Elas podem sair aos finais de semana para passear e passar férias com os padrinhos", diz.
Foi aí que o vínculo entre os dois se fortaleceu. "Inicialmente, as visitas eram a cada 15 dias, mas logo passei a vê-lo toda semana, e o amor foi crescendo." Um ano depois, Lucas foi destituído da família, tornando-se adotável.
"Contratei um advogado e entrei com um pedido de guarda em outubro de 2014, mas não contei a ele para não criar expectativas. Sei que o mundo é preconceituoso e temia ser barrado nas entrevistas por ser gay e solteiro."
Levou quase um ano para que a decisão do juiz – favorável a Peterson – saísse. "Brinco que minha gestação durou 11 meses. Em setembro de 2015, Lucas tornou-se meu filho." Via bol.
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