A Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude do Judiciário
potiguar (CEIJ/RN) registra que 151 crianças foram adotadas no Rio
Grande do Norte, no período compreendido entre janeiro e novembro de
2015. “Os números de adoção em 2015 foram considerados positivos, mas
podem ser melhorados com campanhas de conscientização para o acolhimento
de crianças com mais de cinco anos, com necessidades especiais e em
grupos de irmãos, que são as que encontram maiores dificuldades em serem
adotadas”, avalia o juiz coordenador José Dantas Paiva da acerca das
estatísticas sobre adoção no Rio Grande do Norte.
Natal contabiliza a acolhida como membro da família por mais de 50
crianças durante o mencionado período. Para continuar a obter resultados
favoráveis, o magistrado afirma que já há campanhas previstas para
2016. A primeira delas deve ser realizada em maio, quando acontece a 2ª
Semana Estadual de Adoção. Segundo dados do Cadastro Nacional de Adoção
42 crianças estão aptas a serem adotadas no Estado.
Para entrar para o Cadastro Nacional de Adoção, José Dantas ressalta a
importância de o adotante se conscientizar acerca do processo para ter
certeza de que quer realizar a adoção. A partir disso, os interessados
devem “procurar uma das Varas da Infância e Juventude na cidade para
preencher o cadastro com o juiz da sua comarca, onde vão passar por uma
avaliação psicológica e participar de um curso sobre os efeitos
jurídicos e sociais da adoção”, explica o magistrado.
É importante que o processo de adoção tramite pelo Poder Judiciário
para garantir o registro legal da criança. O juiz José Dantas explica
que “a adoção informal, além de ser configurada como crime, cria uma
instabilidade constante dentro da família que compromete a criação do
filho. Também correi o risco da mãe que entregou o filho para adoção se
arrepender e querer interferir no processo, criando assim o litígio para
obter a guarda criança”.
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