A partir da próxima segunda-feira (18) o
Hospital Giselda Trigueiro passa a funcionar com porta regulada. Dessa
forma, a unidade que é especializada em doenças infectocontagiosas
receberá apenas pacientes regulados, de modo a atender somente demandas
condizentes com seu perfil.
Apesar de ser referência no atendimento a
pacientes com doenças infectocontagiosas, o hospital recebe ainda
muitas pessoas que chegam com problemas menos graves, como dor de
cabeça, gripe ou outras doenças fora do padrão da unidade, como
hipertensão e diabetes.
Segundo a diretora médica do Giselda
Trigueiro, Célia Pereira, um levantamento feito revelou que entre 80% e
90% dos cerca de 1,7 mil pacientes atendidos mensalmente no
pronto-socorro são de pessoas fora do perfil da unidade.
Por isso, a dirigente diz que desde 2014
o hospital vem se preparando para transformar o atendimento de aberto
para regulado, mas que neste ano o plano será posto em prática. “O Giselda Trigueiro é especializado e
deve atender apenas casos de doenças infectocontagiosas, que a rede
básica não consegue atender. Mas como temos um pronto-socorro as pessoas
vinham para cá para serem atendidas, virou um hábito e as pessoas
preferiam vir logo para cá do que ir para um posto de saúde”, afirmou.
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