Aos 19 anos de idade e com o sonho de ser médica, a estudante Luana
Natália de Sena Costa tirou nota máxima na redação do Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem). No Brasil, apenas 104 alunos conseguiram esse
resultado na redação. “Eu mesma olhei a minha nota, depois de muitas
tentativas falhas. Mas a minha mãe estava do meu lado o tempo todo.
Esperava por uma nota boa, mas não 1000. Eu não sonhava tão alto assim”,
disse Luana.
Almejando ingressar na Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN), Luana Natália manteve uma rotina de estudos bem acelerada. “Eu
nunca estudei tanto na vida como em 2015. Eu ia ao curso pela manhã e,
ao chegar em casa, eu estudava até a hora de dormir. Era assim quase
todos os dias, existiam algumas exceções porque minha mãe pegava no meu
pé. Mas durante todo o ano tentei seguir à risca o cronograma de estudo
que recebi do Over no início das aulas”.
Nas redes sociais o tema da redação do Enem gerou certa polêmica, mas
para Luana Natália a escolha não poderia ter sido melhor. “Eu adorei a
escolha do tema. Sempre desejei que fosse algo relacionado à mulher,
porque sou feminista e vivo discutindo sobre os direitos femininos na
internet e fora dela. Acho que essa foi uma das coisas que mais ajudou. A
violência contra a mulher é um tema que pra mim sempre foi além da sala
de aula. Era algo que eu debatia no meu cotidiano, com amigos e com a
família”.
A excelente nota obtida é reflexo dos argumentos utilizados pela estudante. “No dia da redação eu citei a clássica Simone de Beauvoir logo na introdução. Também falei de um livro da Isabel Allende que eu tinha lido recentemente, A Casa dos Espíritos. Usei esse livro como base para argumentar que as raízes machistas não são profundas só no Brasil, mas também nos nossos arredores, na América Latina inteira, devido à colonização europeia. Por isso que a nossa luta por equidade e respeito deve transpor fronteiras pra ser realmente eficaz”. Via g1/RN.
A excelente nota obtida é reflexo dos argumentos utilizados pela estudante. “No dia da redação eu citei a clássica Simone de Beauvoir logo na introdução. Também falei de um livro da Isabel Allende que eu tinha lido recentemente, A Casa dos Espíritos. Usei esse livro como base para argumentar que as raízes machistas não são profundas só no Brasil, mas também nos nossos arredores, na América Latina inteira, devido à colonização europeia. Por isso que a nossa luta por equidade e respeito deve transpor fronteiras pra ser realmente eficaz”. Via g1/RN.
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