Em
vários municípios do interior do RN foram realizadas assembleias, atos
públicos, debates e panfletagens durante os três dias da Greve Nacional
de Educação.
A paralisação, que foi convocada pela CNTE, ocorreu entre a terça-feira (15) e a quinta-feira (17).
De
acordo com a coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso,
95% da categoria aderiu a paralisação: “Os trabalhadores em educação de
todo o país estão insatisfeitos com a pauta conservadora que está sendo
aplicada pelo Congresso Nacional. Não há uma pauta propositiva para a
educação do pais, a maioria dos deputados e senadores não têm
compromisso com o trabalhador”.
Ela
disse que estão em marcha ataques a lei do Piso Salarial Nacional e a
entrega das escolas públicas aos militares e organizações sociais, assim
como ocorre nos estados de Goiás, São Paulo, Paraná, Maranhão e Piauí:
“A categoria é contrária a este formato de educação, que traz de volta o
estado autoritário”.
Segundo
a coordenadora, o SINTE avalia que os parlamentares querem trazer o
regime de exceção (ditadura) de volta. “Parece que para eles não foram
suficientes as propostas de lei que visam criminalizar os educadores, a
exemplo dos projetos que desejam barrar a pedagogia freiriana e a
discussão ideológica em sala de aula”.
Fátima
disse que o Sindicato vai promover alguns debates, para que a categoria
possa obter mais embasamento acerca da questão: “Assim os trabalhadores
em educação vão compreender melhor a situação para poder reagir aos
ataques das elites e setores conservadores deste país”.

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