Os primeiros testes com a fosfoetanolamina sintética, substância
utilizada na pílula do câncer, mostraram que o conteúdo das cápsulas não
é puro e que ela não tem eficácia contra células cancerígenas. A
conclusão é de grupo de pesquisadores instituído pelo governo, em uma
iniciativa coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e
o Ministério da Saúde. Os pesquisadores concluíram que a
fosfoetanolamina apresentou quatro substâncias diferentes. A eficácia da
substância foi testada apenas em culturas de células, os chamos testes
in vitro.
“No início, acreditávamos que havia apenas um componente na cápsula,
que era a fosfoetanolamina pura, segundo o grupo da [Universidade de São
Paulo do campus de São Carlos] afirmou. Quando realizamos as análises
dos componentes da cápsula, percebemos que tem cinco componentes lá
dentro”, disse Luiz Carlos Dias, professor do Instituto de Química da
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que participou da pesquisa
na fase de caracterização e síntese dos componentes da pílula.
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